Pois bem. Nossa próxima entrevistada é uma DJ lindíssima, diga-se de passagem, que estou a cada dia conhecendo e adimirando mais e mais, tanto pela personalidade como a sinceridade e bom trabalho que ela apresenta.
Com um histórico de vida bastante musical, DJ Miss Ivy mostra que realmente tem a música no sangue e que ama o que faz. Desde pequena se sentiu apta para a profissão e hoje alegra e marca as noites e festas por onde passa.
DJ Miss Ivy |
Minha paixão pela música surgiu desde criança, não sei explicar, só sei que a música me fascina... Ainda pequena pegava escondido os LPs da minha tia e ouvia na vitrola, não eram músicas de criança mas mesmo assim aquilo me fazia viajar rs.. Então quando tinha 10 nos de idade decidi: QUERO SER DJ...
Qual seu estilo de música e que tipos de festas você mais é convidada para tocar?
Todo DJ tem um estilo preferido, e tem o estilo que de alguma forma ele precisa tocar. Adoro house voltado pra disco, anos 70, 80, acho um estilo muito fino, chique, mas também curto tudo que haja uma bela melodia. Por incrível que pareça as festas que mais sou convidada a tocar são as voltadas para o publico gls, eu curto muito, devo ter o perfil pra esse tipo de festa. Me jogoo! rs
Dos lugares que você mais tocou, qual foi a festa mais perfeita que você achou e qual foi a sensação ao terminar seu set?
Passei por muitos lugares ao longo da minha carreira, e cada um deles foram especiais, mas quando toquei pela primeira vez em São Paulo me senti muito feliz e vi que todo meu esforço tinha valido a pena, por que São Paulo é referência na cena eletrônica, qualquer DJ quer tocar lá! A sensação quando terminei meu set foi do dever cumprido, vi que as pessoas curtiram, foram felizes naquele momento e isso pra mim foi a melhor recompensa!
Qual seu diferencial na hora da apresentação?
Acho que meu diferencial está no meu carisma, adoro interagir com o público, sentir a energia deles e passar a minha também, eu me entrego de corpo e alma.
Em seu ponto de vista, o que é fundamental para um DJ ser bom?
O fundamental pra ser um bom DJ é primeiramente ter paixão pela música, pelo que faz como em qualquer profissão. Dedicação é tudo na vida
Recentemente você postou em sua página do facebook a seguinte frase: “depois que a Raquel Pacheco (vulgo bruna surfistinha) virou DJ, sinceramente to pensando em aposentar meu fone...”. Qual seu ponto de vista em relação a essa febre de todo mundo querer ser DJ?
Meu ponto de vista é que hoje tá uma bagunça, qualquer um que aperta o play quer se considerar como DJ. Muita gente quer ser DJ por que acha que tá na moda, isso é ridículo! E assim avacalha essa fascinante arte de ser o DJ. É uma pena...
Qual a maior mudança da sua vida desde que se tornou DJ?
Minha maior mudança foi como pessoa. Me sinto realizada com o que faço, pois era um sonho, ainda mais quando vejo que as pessoas me admiram e curtem meu trabalho além de tudo isso faço amigos por onde passo e isso não tem preço!!
Qual a (o) sua (seu):
· Música: Não tenho uma só musica como preferida, e sim a MÚSICA em si como minha vida...
· Felicidade: Fazer o que amo e fazer as pessoas felizes.
· Maior medo: Tenho medo de ter medo;
· Inspiração: Vida
· Tristeza: Não ter meu pai comigo.
A quem você dedica toda sua carreira?
Dedico minha carreira a meu querido pai, já falecido. Ele também era apaixonado por música como eu.
Deixe ai seu recadinho para os leitores do Zuando Na Pista e para aqueles que têm vontade de ser um futuro DJ.
Pra aqueles que têm vontade de ser DJ eu digo: batalhe pelos seu sonhos, nunca deixe alguém dizer que você não é capaz.. dê o melhor de si e o melhor virá ate você!!
E para os leitores digo: foi um prazer poder compartilhar com vocês um pouco de mim, super beijo!